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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

DETERMINISMO CULTURAL E BIOLÓGICO OU O DISCURSO COMO PODER?





"Tudo já foi dito uma vez, mas como ninguém escuta é preciso dizer de novo"
André Gide

"A palavra é metade de quem a pronuncia e metade de quem a ouve"
Michel de Montaigne





               Aos leitores deste artigo, considero desnecessário contextualizar o assunto a ser tratado. Também não pretendo discutir a fala limitadora de Silas Malafaia, mas analisar a resposta que o geneticista Me. Eli Vieira lha deu à luz da genética. Especificamente, me espantei com o terror que tal resposta causou em setores do movimento LGBT, sobretudo de alguns acadêmicos adeptos à Teoria Queer. Certamente, pelo fator histórico que as ciências biológicas desempenharam nos dois últimos séculos, diria que tal terror é justificável, embora não seja plausível mediante aos esforços de muitos especialistas da área de Biológicas, desde meados de 1950 até hoje, em refutar as políticas eugenistas baseadas nessa ciência.